Setur e Iphan discutem ações do Prodetur para a Bahia
O secretário de Turismo, Nelson Pellegrino, e o superintendente do Iphan, Carlos Amorim, discutiram pela primeira vez as ações do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para a Bahia, já aprovadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e que vão beneficiar a Baía de Todos os Santos (BTS). O encontro aconteceu na Superintendência do Iphan, e na oportunidade, Carlos Amorim também fez uma apresentação do PAC Cidades Históricas.
Com o Prodetur serão beneficiados 18 municípios do entorno da BTS, com investimentos em infraestrutura turística, qualificação profissional e capacitação empresarial, inclusão produtiva, criação de novos produtos e roteiros turísticos, fortalecimento da gestão municipal, ações de marketing e promoção, além de intervenções para a melhoria da qualidade ambiental. Num foco mais específico, o programa visa também aumentar o fluxo turístico na região, ampliar o período de permanência dos visitantes e promover a geração de trabalho e renda para a população local.
Carlos Amorim observou que a reunião foi importante “para estreitar os laços entre Iphan e Setur e ajustar da melhor maneira as ações de modo que possam atuar complementarmente”. Ele ressaltou que a primeira etapa do PAC Cidades Históricas está em pleno desenvolvimento, com investimentos concentrados em quatro municípios da BTS: Salvador, Maragogipe, Itaparica e Santo Amaro. “É preciso que a Setur complemente as ações e aproveite, sob a forma de serviços, o resultado do nosso trabalho”, completou.
O secretário Nelson Pellegrino destacou que as intervenções do PAC Cidades Históricas são fundamentais, “não só para preservar o nosso patrimônio histórico, como também requalificar as cidades envolvidas, em especial Salvador, um dos principais destinos turísticos do Brasil”. Na capital baiana, um plano, com uma série de intervenções, está em execução para a revitalização do Centro Antigo de Salvador, área que envolve a Cidade Baixa, o Centro Histórico e bairros do entorno, que envolve recursos de R$ 200 milhões.